Culturas diferentes, influências e comportamentos distintos. Quem vem do sul do país sabe como as diferenças no comportamento são diferenciadas daquelas dos que vivem no sudeste, especificamente no Rio de Janeiro.Quando aqui cheguei estranhei bastante a falacidade do carioca, essa facilidade de contar coisas pessoais para estranhos numa fila de supermercado por exemplo.Isso me fascinava mas também me causava estranhamento. Nessa semana encontrei por acaso a namorada de um conhecido chamado John com quem mantive alguns diálogos interessantes, por que nos encontrávamos sempre no caminho do trabalho, ele quando estava chegando eu quando estava voltando para casa.
O mais estranho é que descobri nesse dia que ela, a namorado de John,e mora no mesmo bairro que eu e que nessa mesma semana ele depois de mais de um ano incomunicável, começou a me enviar aquelas mensagens curtas e abomináveis pelo whatsapp que ficam pairando no ar, sem continuidade como boa tarde, tudo bem? Pois bem, essa moça nesse encontro casual, contou-me sobre como havia terminado o relacionamento com John. E começou a falar mal do moço de tal maneira que me envergonhei. Jogou toda a sua amargura pelo tempo que acredita ter perdido nos três anos em que ficou com ele, confessando-me que era um sujeito esquisitíssimo e que pouco falava. Que ela havia restituído a ele mais do que merecia, pois o mesmo se encontrava em depressão profunda. "Quando cheguei em sua casa só havia um sófa e uma porção de coisas espalhadas pelo chão e comecei a arrumar sua casa." Ainda me contou que ele não gostava de trabalhar, que tomava remédios e que talvez não tivesse capacidade para amar. Isso é feio e egoísta. Depois de acabado um relacionamento chegarmos para um estranho e destruírmos a imagem boa que o outro poderia ter dessa pessoa. Eu sinceramente até continuaria meu diálogo com o John mas depois de todas essas verdades cruas me acabrunhei. Penso para finalizar que estamos em uma época em que encontrar pessoas verdadeiramente íntegras está cada mais difícil. E que sinceramente fiquei com muito mais restrições morais com relação a ex namorada do que com o meu conhecido John que sempre me pareceu gentil e educado. Sua fragilidade é bem mais humana do que a mesquinhez da moça que me confessou suas frustações. Ah cariocas!
O mais estranho é que descobri nesse dia que ela, a namorado de John,e mora no mesmo bairro que eu e que nessa mesma semana ele depois de mais de um ano incomunicável, começou a me enviar aquelas mensagens curtas e abomináveis pelo whatsapp que ficam pairando no ar, sem continuidade como boa tarde, tudo bem? Pois bem, essa moça nesse encontro casual, contou-me sobre como havia terminado o relacionamento com John. E começou a falar mal do moço de tal maneira que me envergonhei. Jogou toda a sua amargura pelo tempo que acredita ter perdido nos três anos em que ficou com ele, confessando-me que era um sujeito esquisitíssimo e que pouco falava. Que ela havia restituído a ele mais do que merecia, pois o mesmo se encontrava em depressão profunda. "Quando cheguei em sua casa só havia um sófa e uma porção de coisas espalhadas pelo chão e comecei a arrumar sua casa." Ainda me contou que ele não gostava de trabalhar, que tomava remédios e que talvez não tivesse capacidade para amar. Isso é feio e egoísta. Depois de acabado um relacionamento chegarmos para um estranho e destruírmos a imagem boa que o outro poderia ter dessa pessoa. Eu sinceramente até continuaria meu diálogo com o John mas depois de todas essas verdades cruas me acabrunhei. Penso para finalizar que estamos em uma época em que encontrar pessoas verdadeiramente íntegras está cada mais difícil. E que sinceramente fiquei com muito mais restrições morais com relação a ex namorada do que com o meu conhecido John que sempre me pareceu gentil e educado. Sua fragilidade é bem mais humana do que a mesquinhez da moça que me confessou suas frustações. Ah cariocas!