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Mostrando postagens de 2015

Crise, meusovo

Nós brasileiros, dependendo da idade de cada, tivemos vivências históricas sofridas como a ditadura militar onde não podíamos falar o que pensávamos livremente. Na Argentina foi três vezes pior.A ditadura deles foi pesada. Estamos agora em um momento histórico decisivo para AL, principalmente para a Venezuela, Argentina e Brasil. Os investidores estão ávidos para entrar na AR com tudo pois Cristina Kirscher   assumiu quando o marido morreu, e ai então foi como um paquiderme lentamente empobrecendo o país. Quase como num tango.  A Argentina respira tango e quando lá estive senti isso. Voltando ao Brasil, temos uma mídia tendenciosa,  não sabemos até que ponto uma destas mídias não estaria sendo subornada por quem é contra ou a favor da atual presidente do Brasil Dilma Roussef. Isso se repete na Argentina. Algumas mídias conseguem ser imparciais mas são independentes. As taxas serão tão negativas assim como pintam os economistas? Por que se você ficar vendo a Globo News, pelo menos os

Democracia, palavra absoluta

Muito se fala, muito se discute nas redes sociais. Mas o que vejo de concreto é uma militância muito forte de gente que ama um partido, gente do povo, cidadãos brasileiros e esse partido se chama PT. Estive nele como militante  depois me afastei tornando-me uma cética. Inclusive não votava há vários anos pois não havia transferido meu título para o Rio de Janeiro. Não sou militante, mas havia aceitado a idéia já de que não sobrevivia mais no nosso século o modelo político do que seria uma esquerda e uma direita. Vê-se na França um governo de direita que é democrático. Mas no final das contas sempre são dois os lados quando a crise se acirra, quando um país passa por turbulências na sua estrutura jurídica e social. Quando empresários são presos, maracutaias são descobertas,falsas licitações que sempre existiram, e a cada dia somos surpreendidos por mais um a notícia de prisão ou denúncia de corrupção feita por políticos ou cartolas. O povo continua dividido mas agora preocupado, desco

Morte preço para o fim do capitalismo

O mundo todo está chocado. A dimensão do que aconteceu na França não tem tamanho. Assusta principalmente o bloco Europeu e os EUA. E agora a Rússia que resolveu se meter nesse conflito entre os árabes.A Rússia apoia Bashar al-Assad, atual presidente da Síria. A maior parte dos componentes do Estado Islâmico saiu do Iraque e foram para a Síria. É um tabuleiro de xadrez para poucos entenderem, pois entre eles a várias facções que  combatem entre si. A paz mundial está  comprometida. Poderemos estar muito próximos de uma guerra mundial. Cidadãos franceses já fazem parte dessa organização e nesse vídeo estarrecedor aparecem os matadores com seu discurso Seria a IV Guerra Mundial com o Ocidente e Oriente se digladiando por que o tal Estado Islâmico  está dominando  como dizem no funk carioca.Matando indiscriminadamente, executando,torturando jornalistas, ingleses , franceses , árabes, e seus próprios conterrâneos inclusive. O motivo de tanta matança? Ninguém sabe ao certo. Eles seguem

Produto música

Existem várias categorias de músicos no Brasil. E talvez eu esteja sendo pessimista ao dizer isto. Contam que Djavan cantava nas ruas e agora está entre os melhores. Agora mais do que nunca  músicos e compositores surgem como esquilos por todos os lados numa quantidade absurda, cantoras, instrumentistas, o que é muito bom. Mas sempre os pais, se no caso forem jovens, em muitos casos ficam receosos se a opção de seus filhos for a música.Como toda a escolha pela arte eles ficam indagando e inseguros de como poderá  ser o futuro desse filho. De incertezas financeiras, frustrações, muita competição no mercado. E acabam por de certa forma desestimularem que sigam carreira musical ou se não o fizerem diretamente fazem pouco caso, tentando valorizar e sinalizar outros caminhos para este jovem. Outras famílias ao contrário colocam-se ao lado do jovem músico compartilhando as dificuldades e as vitórias. Mas são minoria ainda. Os que possuem talento mas não possuem dinheiro suficiente até para

Buenos Aires Recoleta

Preciso postar o restante das fotos que tirei na cidade mais européia da América Latina, que enfim é o que atrai tantos turistas. Ainda soa muito chique dizer vou a Buenos Aires, mais do que dizer vou ao Chile ou a Bogotá. Os argentinos vêm resistindo bravamente aos períodos de crise política e econômica principalmente.    Essa foi tirada no mesmo dia em que fui no Centro Cultural Kirschner. Pra     dizer a verdade não sei que prédio é esse, fica bem perto da Casa Rosada. Esse Café Martinez é tipo uma franquia por que vi outros na mesma área do micro centro, onde estão concentrados a maioria dos hotéis.   Esse  prédio ficava em frente ao hotel onde estava hospedada e a foto foi tirada quando estava amanhecendo. Lindo e bucólico.Em frente a este hotel havia um kiosko como eles chamam, que ficava aberto toda a noite. Lá comprei várias vezes empanadas, um tipo de pastel muito melhor, na minha opinião, que os nossos, por que é feito no forno com casca fina e dentro a carn

Impressões argentinas

Seguindo com minhas observações sobre o tempo que fiquei em Buenos Ayres.Me aconselharam amigos argentinos a visitar o Centro Cultural Kirschner do qual todos se orgulham muito, fui caminhando do centro pela Av.Santa Fé até lá. Av. Santa Fé, tão larga quanto esta da foto, a  9 de Julio onde se encontra o Obelisco.Fico pensando, o Obelisco para eles é como o Cristo Redentor para nós, vejam a diferença. Nem um melhor ou pior que o outro , são diferenças geográficas que fazem a particularidade de cada um. Buenos Ayres e suas construções, sua arquitetura, sua imponência história  de influência européia e a nossa natureza abundante. Observem a largura das calçadas para imaginar a imensidão dessa  avenida. Segui pela Santa Fé muitas e muitas quadras. O Centro Cultural fica no final da avenida perto da Casa Rosada. É o maior da América Latina, obra que demorou seis anos para ficar pronta e custou o triplo do previsto inicialmente.Por esta avenida segui, ao fundo a Casa Rosada.Não é

Impressões Buanerenses 1

Os detalhes fazem a diferença quando se trata de mudança de país. A preferência pelo preto pelos porteños como já havia dito, nas placas, táxis, bancos de rua, lixeiras, fradinhos, é um padrão. Assim como o respeito e o orgulho que eles tem por suas construções centenárias, seus prédios e sua arquitetura requintada. Andar pela cidade é muito fácil. Tudo parece bem organizado. Existe até um ônibus que circula por todos os pontos turísticos da cidade, se você quiser descer e ficar na próxima volta ele pega você novamente retornando ao tour. Seu ponto é em frente ao Obelisco. O preço agora é de duzentos pesos. O Rio que se autodenomina cidade turística não tem um ônibus como esse central. Se você souber onde fica a Avenida Corrientes, Santa Fé e 9 de Julio não se perderá em Buenos Aires, por que servem de referência para tomar os coletivos que levam a diversos bairros da cidade.Os coletivos tem motoristas sempre com uniformes limpos, boa aparência e não existem cobradores. Sendo

Impressões Buenerenses 2

Parece lúdico mas também patético e vamos dizer até um pouco triste constatar que um dos pontos turísticos é assistir a um par de bailarinos de tango recolhendo moedas na Recoleta. São filmados, estão lá todos os dias fazendo suas coreografias e passando o chapéu. Esses espetáculos públicos deveriam sim ser subsidiados pelo governo, fazem parte da cultura e tantos podem apreciá-lo, não é justo que os dançarinos tenham que pedir as pessoas. O tango é como o samba para nós só que seu sentido trágico  faz com que os argentinos tenham essa famosa fama de arrogantes, visto que não são expansivos, são mais introspectivos. Carregam na alma esse sentimento que faz o tango ser uma dança  difícil e carregada de emoção. Aqui no Brasil o tango é ouvido especialmente pelos mais velhos ao contrário do samba que lá na Argentina é apreciado por todas as classes e idades. O tango para eles é uma paixão, uma filosofia de vida que está inserida na cultura. A dança é  um duelo que se equilibra

Impressões buanerenses3

Uma boa senhora que andava por ali e para quem tirei fotos junto ao  Sr.Obelisco,retribuiu tirando fotos  minhas e contando sua história que é a de milhares de peruanos, bolivianos e chilenos que moram na cidade. Deixou as filhas pequenas com o pai na Bolívia e veio trabalhar em BA só que vai voltar por que disse não estar compensando, já que o dinheiro argentino está muito desvalorizado, talvez seja o mais desvalorizado na América Latina no momento. Isso é triste para um povo tão orgulhoso de sua história. Andando pelas ruas de Buenos Aires procuro captar um pouco do que seja a sociedade porteña. Estamos no inverno e reparo que as roupas que utilizam geralmente são escuras, casacos  e vestuário, difícil ver alguém com um casaco estampado por exemplo ou vermelho, e as pessoas andam muito sérias, talvez por que afinal  tem passado por poucas e boas durante os últimos governos. E a tensão constante com o aumento de preços é algo que muda o comportamento no dia a dia.  Um conhecido

Melhor uma mentirinha

Pois como diria Napoleão Bonaparte...A história é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo.....E assim vamos levando nossas vidas, convivendo com milhares de informações por minuto, que dificultam nossa engajamento em algum propósito, principalmente se formos escravos, é dizer, trabalharmos oito horas por dia, depois o cansaço, a cama e nada mais....

Ah cariocas

Culturas diferentes, influências e comportamentos distintos. Quem vem do sul do país sabe como as diferenças no comportamento são diferenciadas daquelas dos que vivem no sudeste, especificamente no Rio de Janeiro.Quando aqui cheguei estranhei bastante a falacidade do carioca, essa facilidade de contar coisas pessoais para estranhos numa fila de supermercado por exemplo.Isso me fascinava mas também me causava estranhamento. Nessa semana encontrei por acaso a namorada de um conhecido chamado John com quem mantive alguns diálogos interessantes, por que nos encontrávamos sempre no caminho do trabalho, ele quando estava chegando eu quando estava voltando para casa.

Jogando a vida no espaço

Ouvindo na TV um bate papo  do jornalista Wiliam Waack com um psicanalista, um professor de filosofia e um especialista e ex piloto de aeronaves, fiquei preocupada. Eles simplesmente admitiram que pela primeira vez não existem respostas para atitudes como a do copiloto que jogou-se para a morte levando com ele  150 seres humanos, suas vidas e histórias, sem que tivessem a chance de escolha. A blindagem da porta dos pilotos que servia como defesa contra o terrorismo agora deverá também defender a falta de controle dos pilotos. Por que sim, disse o psicanalista, é impossível controlar cem por cento a mente de um ser humano. Essa falta de controle sobre como as coisas estão ocorrendo no planeta nos nossos novos tempos me deixa perplexa. A competição,a frustração, ou simplesmente o vazio interno de quem não tem nada a perder se quiser. Jogar a própria vida no espaço, um lapso, um desvio de conduta. O filósofo comentou que apesar de termos o controle sobre uma tecnologia e engenharia avan

Onde estão as máscaras

Fantasias, carnaval, blocos, folia. Dizem que o frevo tem mais de cem passos. Lá em Pernambuco soam os metais, em Salvador os tambores, no Rio os blocos se tornam cada vez mais uma opção popular, alegre e criativa. Mas o que é melhor saudável e democrática. Impeachment dá samba? Talvez, mas ninguém saiu com máscaras da Dilma, nem fizeram marchinhas sobre isso. Esse não foi um carnaval de máscaras. Existem governos e lugares piores, como no México onde o presidente é gay e o narcotráfico está enfiado no meio político. Mas ninguém sabe que ele é gay pois lhe arranjaram uma esposa. Então falam sobre o que roubam os governos, e amanhã é quarta-feira de cinzas. O roubo está institucionalizado de tal maneira e sofisticado que já não sabemos quem rouba de quem entre empresários, políticos, mídias. Há quem diga até que a ditadura militar no  Brasil foi uma farsa política. Em todo o mundo a prática do poder político, com exceção de alguns países, está intimamente ligada ao dinheiro. O capital

O líder do grupo

Diante da efemeridade das coisas ninguém pode.Ficamos estupefatos diante de fatos que não podemos explicar. No rastro desses fenômenos mais um se junta a série de anormalidades naturais. Quando na Nova Zelândia foram descobertas 107 baleias mortas em 2014 por excursionistas perto da baia de Mason segundo boletim emitido pelo Departamento de Conservação da Neozelândia. A metade dos mamíferos estava asfixiada e a outra metade foi sacrificada pelas autoridades locais pois constatarem que seria impossível salvá-las antes que se afogassem. Nos últimos meses 38 baleias morreram por asfixia depois de ficarem presas nas costas de águas geladas ao sul da Austrália e Nova Zelândia e esses episódios tem sido cada vez mais habituais. Também nesse episódio como em tantos outros ocorridos ultimamente no planeta os cientistas não encontram uma explicação. Acreditam que talvez as baleias acabem presas no litoral atraídas talvez por sonares de grandes  navios ou por seguirem o líder do grupo

Redes sociais pra que?

Conheço e vejo todos os dias muitas pessoas na web através das redes sociais das quais participo. Vejo um pouco das suas vidas, compartilho sugestões culturais, vídeos, fotos. E alguns momentos me sinto como se estivesse dentro de suas casas. Tenho uma conhecida do bairro com quem me cruzo e às vezes e nem a cumprimento direito mas na web ela teceu um elogio a alguma coisa que postei. Ao nos cruzarmos outro dia na rua nos cumprimentamos com olhar e talvez até certa cumplicidade coisa que não existia antes. Percebi que sim as redes podem ser um acréscimo na melhoria das   relações humanas mas nem sempre. Podem servir para acomodar certas emoções que nos impulsionam a socialização e ações propriamente ditas que nos levam a participação concreta nos fatos do dia a dia. Exemplo? O seu telefone não tocar quase nunca   e você não ter amigos com quem sair, pegar um cinema ou assistir um show e até mesmo para dar um pequeno passeio. Nesses casos se ilude achando que está cheio de amigo