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Crise, meusovo

Nós brasileiros, dependendo da idade de cada, tivemos vivências históricas sofridas como a ditadura militar onde não podíamos falar o que pensávamos livremente. Na Argentina foi três vezes pior.A ditadura deles foi pesada. Estamos agora em um momento histórico decisivo para AL, principalmente para a Venezuela, Argentina e Brasil. Os investidores estão ávidos para entrar na AR com tudo pois Cristina Kirscher   assumiu quando o marido morreu, e ai então foi como um paquiderme lentamente empobrecendo o país. Quase como num tango.  A Argentina respira tango e quando lá estive senti isso. Voltando ao Brasil, temos uma mídia tendenciosa,  não sabemos até que ponto uma destas mídias não estaria sendo subornada por quem é contra ou a favor da atual presidente do Brasil Dilma Roussef. Isso se repete na Argentina. Algumas mídias conseguem ser imparciais mas são independentes. As taxas serão tão negativas assim como pintam os economistas? Por que se você ficar vendo a Globo News, pelo menos os seus noticiários e os comentaristas, com algumas exceções só vai ouvir que a inflação vai aumentar, que a crise está horrível etc etc. Na Venezuela a situação é confusa por que a esquerda se alinha com Chaves que seria um Fidel piorado. Mas uma ditadura que não deu certo. Quase que a maioria do  povo chegou a miséria absoluta. O que sobra pra nós?  O Carnaval só em fevereiro antes ainda teremos muitas novelas mexicanas no cenário político e a bolsa , bem a bolsa, sobe e desce, então o que importa a bolsa, importam os nossos bolsos!! Mas nos enchem principalmente a Globo de taxas numéricas da economia sempre no sentido do derrocada, da caída. Esta  jornalista não pode gostar menos do país por que fala com ódio e pessimismo,sempre achei que ela parecia cheirada falando. Lilian Witte Fibe é uma das arautas da crise .
Na entrevista com a jornalista da Globo feita por Jô Soares, a má informação hístórica de Lilian Whitte Fibe fica clara ao dizer que temos a pior taxa de inflação desde Marechal Deodoro !! Isso históricamente está errado. Precisamos estar atentos a essas taxas e não alimentar o baixo astral histórico, temos que tomar posições que sejam favoráveis aos nossos bolsos, classe média e baixa desse país.

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O CAMINHO DO MEDO

Deixava-se inundar pela angústia como uma roupa usada a qual se agarrava para não alcançar a felicidade. Sempre achara que não merecia ser feliz. Não conseguia sentir-se em casa naquela lugar. Sentia-se uma intrusa no meio daquelas pessoas, quase uma criminosa. Tinha sido nesse tempo que morara ali,  frágil,  envolvendo-se em conflitos com moradores da casa. C asa  acolhedora, bonita, em o a uma vila arborizada, tranquila. Poderia ter sido feliz ali, mas não. Será que ainda seria tempo A imagem que criara a incomodava,  de uma mulher quebrada financeiramente, com parentes viciados em drogas. Esquisita, desiquilibrada. Problemas no aluguel havia tido.  Precisaria ganhar mais dinheiro para sair. Mas a  depressão ia minando as iniciativas que poderiam ser tomadas para ter mais sucesso profissional. A tristeza por ver-se menos bela e desejada. Então castigava-se.  Já não suportava ficar sózinha. Questionava-se se aquilo seria produto dos seus medos, um cansaço de si. Suportar-se era o gran

Jogou fora os remédios

Nesse dia jogou fora o Rivotril na pia espirrando seu conteúdo no ralo, como uma bisnaga. O líquido viscoso com gosto bom, levemente adocicado que havia acompanhado seus dias durante uma década. Durante dois anos tentou livrar-se muito lentamente do benzoazepínico pois havia chegado ao número de 37 gotas,  equivalente a 4 comprimidos de 2mg . Tomava à noite para dormir  seis horas reconfortantes de sono. Depois de tanto sacrifício teve as recaídas. Ia buscar no posto médico um tubinho, tirava o rótulo. Por três vezes pegou o remédio para depois jogar fora.   Tinha  medo da angústia que ainda  acompanhava sua rotina. Foram várias recaídas, pingava na palma da mão  3, 4 , até 5 gotas em dias perversos. Sempre quando acordava no meio da noite cheia de medo do presente. Sabia que se ficasse com ele novamente não poderia mais seguir como planejara. Firme , enfrentando pensamentos sombrios que tornavam sua mente um lugar insuportável de estar. Nesse dia acordou sentindo no corpo uma triste

Urgência de viver

  Era uma urgência de viver tão grande que não lhe permitia pensar. Era um vozerio de tanta gente em sua cabeça que não lhe permitia gostar das pessoas. Em alguns momentos até gostava, como do filho. Um amor dolorido por que de precisar . Precisar tanto que já não servia para nada. Se buscava nos espelhos, se refazia nos olhares que lançava as pessoas na rua. Quem eram aqueles seres costas recurvadas que tanto lhe apavoravam.? Estaria ficando louca talvez. Mas não tinha certeza. O que sabia era que precisava fazer. Agir. Ter coragem de se olhar no espelho e gostar de si mesma. Por que foram tantos erros que deixara de gostar.