Seguindo com minhas observações sobre o tempo que fiquei em Buenos Ayres.Me aconselharam amigos argentinos a visitar o Centro Cultural Kirschner do qual todos se orgulham muito, fui caminhando do centro pela Av.Santa Fé até lá.
Av. Santa Fé, tão larga quanto esta da foto, a 9 de Julio onde se encontra o Obelisco.Fico pensando, o Obelisco para eles é como o Cristo Redentor para nós, vejam a diferença. Nem um melhor ou pior que o outro , são diferenças geográficas que fazem a particularidade de cada um. Buenos Ayres e suas construções, sua arquitetura, sua imponência história de influência européia e a nossa natureza abundante. Observem a largura das calçadas para imaginar a imensidão dessa avenida. Segui pela Santa Fé muitas e muitas quadras. O Centro Cultural fica no final da avenida perto da Casa Rosada.
É o maior da América
Latina, obra que demorou seis anos para ficar pronta e custou o triplo
do previsto inicialmente.Por esta avenida segui, ao fundo a Casa Rosada.Não é lindo e bucólico? Como Buenos Aires, linda e bucólica.
A reforma de uma das joias arquitetônicas de Buenos Aires , onde funcionava a sede do Correio, incluiu a
recuperação das quatro fachadas do prédio, dos salões e a
demolição de parte do interior do edifício.Entre suas atrações
mais importantes, um teatro com
capacidade para 1.750 pessoas.
Seu prédio é belíssimo e é impressionante como eles conseguiram reconstituir uma época histórica na arquitetura perfeita desse prédio que parece que tem mais de duzentos anos mas foi reconstruído há poucos anos. Mas o que se encontra lá dentro? Quase nada. Posso estar enganada por que não pesquisei o suficente talvez e não havia guia turístico, mas o que vi foi um espaço amplo com vários estandes e neles vendedores e artesões comercializando pequenos objetos de decoração: bolsas, estatuetas, espalhados pelos salões. Haviam elevadores mas não me senti motivada a subir por que parecia que lá também não encontraria o que olhar segundo me comentou um turista por ali.Existe sómente uma peça enorme esculpida em ferro por uma artista plástica na entrada. Eu preferi não postar meu rosto aqui, sobraram os cabelos. Os modernistas que me perdoem mas essa escultura não me causou emoção.
Era um sábado á tarde, em frente ao centro cultural, um comércio com tendas onde vendem pastéis e comidas típicas. Cadeiras com mesinhas brancas de ferro, mas tudo bem à moda improvisado. Um comércio ambulante. Então foi isso o que vi no centro Cultural, quase nada. Acho que os espetáculos são o forte do Centro, mas ocorrem durante a semana e são de graça.Apresentam-se ali artistas de renome em várias artes, teatro, música, dança. Você tem que fazer sua reserva com uma semana de antecedência online pelo site do centro.