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Lula bicho papão

A gente ouve daqui  e ouve dali. Tenta entender o que está acontecendo no país. Pessoas que gostamos e com  algumas trabalhamos, votaram em Jair Bolsonaro. E não conseguimos compreender como viram neste homem alguma qualidade para presidir um país como o Brasil. Eles não acreditam na mídia apenas no que lhes repassam pelo whattsapp. Para eles toda a imprensa está contaminada, com exceção do SBT e Record. Tudo o que estão lendo sobre desvios de verbas pelo  filho de Bolsonaro é invenção da esquerda. Sentem-se constantemente perseguidos. Na verdade eles tem o mesmo sentimento da esquerda só que invertido. Enquanto a esquerda vê a verdade através de jornalistas respeitados e de bom senso que cobrem e descobrem fatos reais de corrupção por parte deste governo eles são comandados por que mídia já que não acreditam em nenhuma? Eles continuam se comunicando através das redes sociais e pelo whattsap. Para estes bolsonaristas, a mídia oficial como Estado de São Paulo, O Globo, Folha de São Paulo, Veja, Carta Capital, Época, Uol estão todos contaminados e criando mentiras baseados em fatos inverossímeis  O que vemos é um pais dividido, milhares odiando a figura do Lula, que virou uma espécie de bicho papão de criança filha de bolsonarista , outra parte da população está apática, descrente e com sua indiferença passeia os olhos sobre tudo. Foram os que votaram nulo ou em branco e ainda permanecem assim. Os que admiram Lula estão acuados, com medo de manifestar seu apoio diante de tanta violência e repressão. Lula continua lá na sua cela. O senhor Jair Bolsonaro brinca com os filhos na presidência do país , é infantil e não sabe articular nada , nem levar adiante qualquer projeto sózinho. Está sendo empurrado pois não tem opinião própria, isto se percebe. Neste momento está sendo votada a lei que pode criminalizar a violência contra gays. Se isto acontece será um passo adiante que daremos em rumo a democracia. Mas e quanto ao resto, o que será feito de nós brasileiros?

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O CAMINHO DO MEDO

Deixava-se inundar pela angústia como uma roupa usada a qual se agarrava para não alcançar a felicidade. Sempre achara que não merecia ser feliz. Não conseguia sentir-se em casa naquela lugar. Sentia-se uma intrusa no meio daquelas pessoas, quase uma criminosa. Tinha sido nesse tempo que morara ali,  frágil,  envolvendo-se em conflitos com moradores da casa. C asa  acolhedora, bonita, em o a uma vila arborizada, tranquila. Poderia ter sido feliz ali, mas não. Será que ainda seria tempo A imagem que criara a incomodava,  de uma mulher quebrada financeiramente, com parentes viciados em drogas. Esquisita, desiquilibrada. Problemas no aluguel havia tido.  Precisaria ganhar mais dinheiro para sair. Mas a  depressão ia minando as iniciativas que poderiam ser tomadas para ter mais sucesso profissional. A tristeza por ver-se menos bela e desejada. Então castigava-se.  Já não suportava ficar sózinha. Questionava-se se aquilo seria produto dos seus medos, um cansaço de si. Suportar-se era o gran

Jogou fora os remédios

Nesse dia jogou fora o Rivotril na pia espirrando seu conteúdo no ralo, como uma bisnaga. O líquido viscoso com gosto bom, levemente adocicado que havia acompanhado seus dias durante uma década. Durante dois anos tentou livrar-se muito lentamente do benzoazepínico pois havia chegado ao número de 37 gotas,  equivalente a 4 comprimidos de 2mg . Tomava à noite para dormir  seis horas reconfortantes de sono. Depois de tanto sacrifício teve as recaídas. Ia buscar no posto médico um tubinho, tirava o rótulo. Por três vezes pegou o remédio para depois jogar fora.   Tinha  medo da angústia que ainda  acompanhava sua rotina. Foram várias recaídas, pingava na palma da mão  3, 4 , até 5 gotas em dias perversos. Sempre quando acordava no meio da noite cheia de medo do presente. Sabia que se ficasse com ele novamente não poderia mais seguir como planejara. Firme , enfrentando pensamentos sombrios que tornavam sua mente um lugar insuportável de estar. Nesse dia acordou sentindo no corpo uma triste

Urgência de viver

  Era uma urgência de viver tão grande que não lhe permitia pensar. Era um vozerio de tanta gente em sua cabeça que não lhe permitia gostar das pessoas. Em alguns momentos até gostava, como do filho. Um amor dolorido por que de precisar . Precisar tanto que já não servia para nada. Se buscava nos espelhos, se refazia nos olhares que lançava as pessoas na rua. Quem eram aqueles seres costas recurvadas que tanto lhe apavoravam.? Estaria ficando louca talvez. Mas não tinha certeza. O que sabia era que precisava fazer. Agir. Ter coragem de se olhar no espelho e gostar de si mesma. Por que foram tantos erros que deixara de gostar.