Já não se escutam mais os fora bolsonaro ás 20:30 da noite no bairro de Laranjeiras, RJ. Durante meses este era o horário das panelas e da frase que ajudava na auto estima política. Discussões políticas passaram a nos cansar. Sempre os mesmos atores, moscas do poder e do dinheiro. Um fantoche está no comando do país. Parece um castigo pelo qual teremos de passar, assim como pela pandemia. O nível de compreensão política do povo cresceu. A velocidade das informações é cruel, veloz, esmagando em poucas horas notícias sobre morte célebre ou de um estupro na comunidade. Mílicias impunes e paraísos ficais criados em torno de vacinas. É fácil ver como homens civilizados conseguem esquecer o bem comum em nome do lucro. Já não sabemos em quem acreditar. Parece que agora a tendência é crer em quem "rouba" menos.
Na década de 70 o partido dos trabalhadores despontava como um grupo de revolucionários pregando a igualdade social, agora cada vez mais uma utopia. Depois de se imporem como um dos maiores partidos do país, viraram piada nacional, ao abrigarem na sigla tendencias opostas as suas e grupos corruptos. Vários de seus líderes amargaram na prisão. Pelo PT Dilma foi utilizada como única saída para a presidência do país. Acabou sufocada pelos nomeados salvadores da pátria ou pelo monstro político que era o PMDB, hoje pulverizado em outras siglas. Por fim vemos um senhor que saiu do nada político chamado capitão Bolsonaro comandar as maiores bizarrices já vistas desde o homem da vassoura, o ex presidente Jânio Quadros. Isso quer dizer que vemos a esquerda e a direita pulverizadas em muitas siglas políticas. As panelas se calaram. As ruas não mais definem a saída ou não de um presidente como foi com o ex presidente Fernando Collor. O último protesto contra Bolsonaro nas ruas em setembro foi comandado por grupos que não tem apoio do PT. Um político não é mais destruído nas ruas e sim na internet e na mídia. Como qualquer celebridade ou youtuber. Lula desponta nas pesquisas , o povo já compara o antes-depois do seu governo. Existem forças políticas financeiras que querem Lula de novo. Sua figura além da forte identidade popular possui a capacidade dos acordos e alianças que permitiram ao PT chegar onde chegou. A crise interminável e patética entre o Supremo Tribunal e bolsonaristas joga o país na crise. Crises que aumentam a insegurança das instituições e fazem o país mais pobre e mais desigual economicamente. Agora as forças politícas transcendem esquerda e direita, representam um empresariado forte de ambos os lados. O divisor de águas nas eleições do ano que vem será econômico. Lula conseguirá agregar as suas pautas politícas forças economicas suficientes ?
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