A fragilidade de nossa profissão de jornalista, sujeitos a perseguição e manipulação não é percebida pelo público. E muitas vezes nós , porta vozes dos fatos somos atingidos pela ignorância e desespero deste público quando o fato tratado é polêmico.
No jornalismo aprendi sobre imparcialidade.Quando saíamos
para fazer uma matéria ou entrevistar alguém, era preciso ouvir várias opiniões sobre o assunto tratado. Esse detalhe não é percebido pelo público. Se não assistisse a Globo também, estaria em posição radical e política como jornalista , e preciso ser neutra, e essa é a parte mais difícil. Ultimamente devem ter crescido as recomendações de pauta: ...não mencionar isto ou aquilo... Muitos jornalistas com certeza são obrigados a mudar seu discurso e trair o que aprenderam : ouvir todos os lados envolvidos, os contrários e os favoráveis para que assim as pessoas se posicionem livremente. Já tive experiências, principalmente no rádio, quando devia seguir o perfil da emissora, muitas vezes contrário as minhas posições.Muitas mídias de informação nas redes sociais são parciais. Uma avalanche de notícias fake e manipulação de fotos. Criar notícia sobre fato a princípio desinteressante e que nos parece inútil não é tarefa fácil.Como me dizia um antigo professor , se você tiver que construir uma matéria sobre uma palito de fósforo, terá que obter informações sobre por que está ali etc. E o que isso tem a ver com imparcialidade? Muito, pois construir notícia é como fotografar com palavras, tornar interessante e informativo um fato aparentemente chato. Se conseguirmos ser neutros ele deixará de ser chato.
para fazer uma matéria ou entrevistar alguém, era preciso ouvir várias opiniões sobre o assunto tratado. Esse detalhe não é percebido pelo público. Se não assistisse a Globo também, estaria em posição radical e política como jornalista , e preciso ser neutra, e essa é a parte mais difícil. Ultimamente devem ter crescido as recomendações de pauta: ...não mencionar isto ou aquilo... Muitos jornalistas com certeza são obrigados a mudar seu discurso e trair o que aprenderam : ouvir todos os lados envolvidos, os contrários e os favoráveis para que assim as pessoas se posicionem livremente. Já tive experiências, principalmente no rádio, quando devia seguir o perfil da emissora, muitas vezes contrário as minhas posições.Muitas mídias de informação nas redes sociais são parciais. Uma avalanche de notícias fake e manipulação de fotos. Criar notícia sobre fato a princípio desinteressante e que nos parece inútil não é tarefa fácil.Como me dizia um antigo professor , se você tiver que construir uma matéria sobre uma palito de fósforo, terá que obter informações sobre por que está ali etc. E o que isso tem a ver com imparcialidade? Muito, pois construir notícia é como fotografar com palavras, tornar interessante e informativo um fato aparentemente chato. Se conseguirmos ser neutros ele deixará de ser chato.
O que vemos hoje são notícias e matérias incompletas, parciais. Bons e competentes jornalistas acuados, mesmo sendo da Globo. TV Cultura,Canal Brasil conseguem maior imparcialidade ou neutralidade. Tente descrever o seu pior inimigo, se o tiver, sem adjetivar, de maneira neutra, se conseguir, parabéns.